Perdoa, meu poema...
se eles não gostam de ti!
Perdoa-me, os anos em que o sacrifiquei,
na clausura de uma gaveta fria...
ou nas vezes, em que, acreditei na poesia,
e enviei-te para olhares tão nefastos.
(olhares frios de sentimentos),
Pupilas gastas da execração social.
Perdoa-me, poema!
Se caístes em mãos de poetas rotos,
ou acadêmicos de um verso só!
Se, quem nunca calçou nazarenas,
gineteia ventenas em folhas em branco,
cansando as basteiras de dor e de dó!
Perdoa-me, os anos em que o sacrifiquei,
na clausura de uma gaveta fria...
ou nas vezes, em que, acreditei na poesia,
e enviei-te para olhares tão nefastos.
(olhares frios de sentimentos),
Pupilas gastas da execração social.
Perdoa-me, poema!
Se caístes em mãos de poetas rotos,
ou acadêmicos de um verso só!
Se, quem nunca calçou nazarenas,
gineteia ventenas em folhas em branco,
cansando as basteiras de dor e de dó!
E outros, mais afortunados e vã consciência,
Que ditam regras em livros fúnebres.
Matando a voz dos que são libertos,
e encantam ao mundo com olhos de rebeldia.
Onde, com palavras doces e um jeito frágil...
alimentam a palavra com amor à poesia.
Perdoa-me, poema!
se o meu viver inocente...
te prendeu em correntes,
por gostar do teu verso!
Pois só queria um palco e luzes.
O silêncio de quem te escuta,
Com essa magia, absoluta...
De um sentimento, confesso!
Quantos sangraram teu corpo,
Na chibata das palavras?...
Na dor maciça do cravos,
...que penetraram a tua carne?
Teu peito atravessado em lanças,
Foste erguido ao alto da cruz...
Para os olhos da rendição,
Não souberam pedir-te, perdão,
(como não pediram a Jesus).
Hoje, abro o teu sepulcro,
Para voares com o teu amor,
Lá se foram os tempos de dor,
Lá se foram os tempos de prisão!
Vai-te, poema...
Que ditam regras em livros fúnebres.
Matando a voz dos que são libertos,
e encantam ao mundo com olhos de rebeldia.
Onde, com palavras doces e um jeito frágil...
alimentam a palavra com amor à poesia.
Perdoa-me, poema!
se o meu viver inocente...
te prendeu em correntes,
por gostar do teu verso!
Pois só queria um palco e luzes.
O silêncio de quem te escuta,
Com essa magia, absoluta...
De um sentimento, confesso!
Quantos sangraram teu corpo,
Na chibata das palavras?...
Na dor maciça do cravos,
...que penetraram a tua carne?
Teu peito atravessado em lanças,
Foste erguido ao alto da cruz...
Para os olhos da rendição,
Não souberam pedir-te, perdão,
(como não pediram a Jesus).
Hoje, abro o teu sepulcro,
Para voares com o teu amor,
Lá se foram os tempos de dor,
Lá se foram os tempos de prisão!
Vai-te, poema...
Leva vida a outras vidas,
Leva sonhos aos sonhadores...
Leva luz aos que tem rancores,
Falta de humildade, no coração,
Mostra-lhe amor e compaixão,
E perdoa-lhes, os pecadores!
Leva sonhos aos sonhadores...
Leva luz aos que tem rancores,
Falta de humildade, no coração,
Mostra-lhe amor e compaixão,
E perdoa-lhes, os pecadores!
Perdoa, à mim, meu poema!
E a injúria das línguas rotas...
Que julgam falsos interesses,
Profetizando as verdades...
Ditando regras à humanidade,
São “semideuses” em revelia...
Que se escondem na poesia,
Profanos de um tempo novo,
Que gritam em nome do povo,
As glórias do seu passado...
Pobres seres, massificados...
São cegos em busca da luz,
Que, hoje, te libertaram da cruz,
Vai-te em paz... meu Poema sangrado!
E a injúria das línguas rotas...
Que julgam falsos interesses,
Profetizando as verdades...
Ditando regras à humanidade,
São “semideuses” em revelia...
Que se escondem na poesia,
Profanos de um tempo novo,
Que gritam em nome do povo,
As glórias do seu passado...
Pobres seres, massificados...
São cegos em busca da luz,
Que, hoje, te libertaram da cruz,
Vai-te em paz... meu Poema sangrado!
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