Eu fui feliz no meu mundo!
Mundo de uma crianças sapeca,
Que dava vida às bonecas...
(Essas bruxinhas de panos),
Que se perderam pelos anos,
Junto às cirandas das casas...
Quando os sonhos, tinham asas,
E levavam os nossos planos.
No nosso mundo de criança,
Que não passava da cancela...
Colhia as flores amarelas...
Para brincar de mal me quer,
E não era uma flor qualquer,
Que guardava tanta magia...
Sonhando em ter um dia...
Um amor de bem me quer!
Ciranda...cirandinha...
Vamos todos “cirandá”...
Vamos dar a meia volta,
Volta e meia vamos “dá”!
E as pedras das amarelinhas,
Cabra cega – esconde-esconde,
Esse mundo fora, pra onde?
Pois era o mundo que eu tinha,
Correndo para soltar a linha...
De uma pandorga ao vento,
Que revoava, ao seu tempo,
E me deixava sozinha!
E lá no oitão das casas...
Mangueira e tropas de osso,
Com sabugos finos e grossos...
De uma tropa que se alçava,
Junto aos meninos brincavam,
(Pois eu fui menino, também)...
Porque os brinquedos não tem,
As convenções que falavam!
O anel que tu me destes...
Era vidro e se quebrou,
O amor que tu me tinhas,
Era pouco e se acabou!
E as corridas de cancha reta,
Em belos fletes de taquara,
Talvez sejam coisas raras...
Para esse mundo moderno,
Mas para mim serão eternos,
Como os gritos de venha-venha,
Na volta de um fogão de lenha,
Nas noites frias, de inverno!
Que saudade desse tempo!
Que saudade da minha infância!
Perdeu-se o mundo na distância,
Ficaram os sonhos e medos...
Talvez exista algum segredo...
Que só o tempo possa revelar,
Por que a vida faz-nos, lembrar,
Desse tempo dos brinquedos?
Talvez, eu tenha tido a sorte...
De uma infância quase perfeita!
Onde há, uma linha estreita...
Nos cordões de simplicidade,
Onde, a vida tem, na verdade,
- A doçura dos momentos...
Num baú de sentimentos...
Que chamamos, felicidade!
Mundo de uma crianças sapeca,
Que dava vida às bonecas...
(Essas bruxinhas de panos),
Que se perderam pelos anos,
Junto às cirandas das casas...
Quando os sonhos, tinham asas,
E levavam os nossos planos.
No nosso mundo de criança,
Que não passava da cancela...
Colhia as flores amarelas...
Para brincar de mal me quer,
E não era uma flor qualquer,
Que guardava tanta magia...
Sonhando em ter um dia...
Um amor de bem me quer!
Ciranda...cirandinha...
Vamos todos “cirandá”...
Vamos dar a meia volta,
Volta e meia vamos “dá”!
E as pedras das amarelinhas,
Cabra cega – esconde-esconde,
Esse mundo fora, pra onde?
Pois era o mundo que eu tinha,
Correndo para soltar a linha...
De uma pandorga ao vento,
Que revoava, ao seu tempo,
E me deixava sozinha!
E lá no oitão das casas...
Mangueira e tropas de osso,
Com sabugos finos e grossos...
De uma tropa que se alçava,
Junto aos meninos brincavam,
(Pois eu fui menino, também)...
Porque os brinquedos não tem,
As convenções que falavam!
O anel que tu me destes...
Era vidro e se quebrou,
O amor que tu me tinhas,
Era pouco e se acabou!
E as corridas de cancha reta,
Em belos fletes de taquara,
Talvez sejam coisas raras...
Para esse mundo moderno,
Mas para mim serão eternos,
Como os gritos de venha-venha,
Na volta de um fogão de lenha,
Nas noites frias, de inverno!
Que saudade desse tempo!
Que saudade da minha infância!
Perdeu-se o mundo na distância,
Ficaram os sonhos e medos...
Talvez exista algum segredo...
Que só o tempo possa revelar,
Por que a vida faz-nos, lembrar,
Desse tempo dos brinquedos?
Talvez, eu tenha tido a sorte...
De uma infância quase perfeita!
Onde há, uma linha estreita...
Nos cordões de simplicidade,
Onde, a vida tem, na verdade,
- A doçura dos momentos...
Num baú de sentimentos...
Que chamamos, felicidade!
Sem comentários:
Enviar um comentário