quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Duas Mulheres!

Duas mulheres...uma única dor!

A dor silenciosa que rompe a carne,
Que fere a alma, que mareja os olhos.
Cristais que se quebram...
Embebidas pelo vinho do amor,
E a limentam a esperança de outro amanhã.

Duas mulheres...uma mesma batalha!
Vidas vividas...sonhos iguais.
Incertezas incertas,
Luzeiros que reascendem ao bocejar das horas,
Sorrisos incontidos no sangue que esvai.

Carnes machucadas de agulhas febris,
Palavras e sorrisos...forças no olhar!
Mulheres guerreiras, numa batalha soturna,
Sombreando a angústia sem se desesperar.

E os dias que passam, passageiros de luz,
Apegadas as rezas na força do amor...
Embebidas no orvalho à noite que cega,
São forças latentes abraçadas na dor.

São duas mulheres... Anitas Guerreiras...
Carregando ao calvário a sua própria cruz,
Sem nunca perguntarem o porquê da palavra,
...que tempo ressalva pelos fachos da luz.

O tempo esperança de muito que espera,
A incerteza da cura que a carne requer...
E alma se agiganta dando vida à poesia,
Na força que irradia de uma outra mulher.

São duas mulheres...Maria ou Tereza!
Nos dando a certeza que nada é em vão,
De braços abertos na espera incontida...
Talvez, duas vidas, num só coração.

Benditas as Mulheres...
Que são Mães e amigas...
Benditas as filhas...
Que são luz e esperança!
Benditos os dias...
Que chegam silentes,
E não dão a certeza de um tempo presente,
Alimentando a confiança aos olhos da gente,
Que somos felizes...por duas mulheres!

Mulheres verdades...que a esperança embala,
Na maciez da fala, nas lágrimas de dor...
Abraçadas ao mundo na busca da cura,
Que a fé transfigura na forma do amor.

Guerreiras farrapas dos tempos modernos,
De sonhos maternos, de outras vidas, talvez,
Encantando a sorriso as imposições desta vida,
Com a carne ferida num abraço a três...

Benditas mulheres...benditos os ventres...
Que são vidas e sementes na luz que irradia,
Sentimentos profundos do bem que manifesta,
Quando a noite lhe empresta pra dar vida à poesia.

Cristais que não quebram ao aço da agulha,
Nem fazem carrancas no sonar dos talheres,
Por saber que o destino lhe escolheram à vida,
São exemplos ao mundo...essas duas mulheres.

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