Flor linda, exalando um perfume doce,
Iluminada pelo sol da tarde…
Esnobando a beleza ancestral,
na lucidez das palavras de amor!
A meiguice da pele enegrecida,
Contrastando o brancor dos cabelos…
alvejados por raios luminosos e
salpicados de gotas orvalhadas de amor…
(não um amor comum…
não um amor banal…)
mas um amor angelical que ultrapassa o tempo
e se solidifica na doçura das palavras.
Um dia uma flor sorriu pra mim!
Margarida...
Margarida de muitas vidas!
Margarida que me apresentou, Deus!
E aprendi com cada letra, cada palavra, cada canto…
O real sentido da minha vida…
O sentido das chegadas e partidas,
O sentido de adeus sem despedida,
E o por quê da doçura, das Margaridas!
O tempo passa, num sopro de vento,
e teima em enrugar a minha face,
a encurtar os meus passos,
a esbranquiçar os meus cabelos…
e ela, a Margarida, que talvez um dia
será santificada nos corações bondosos...
permanece a mesma,
enfeitando a vida,
num passo curto,
balbuciando palavras para nos encher de luz.
Benditas sejas, na vida!
Doce flor, Margarida…
E nas orações que balbucia no silêncio do entardecer,
coloque à mim, esse filho pecador,
que esperou uma eternidade para apenas agradecer,
mesmo na solidão dos meus verbos,
por um dia ter-me apresentado Deus,
pois Ele permanece comigo, puxando-me a orelha,
por não ter tido um tempo de dizer:
Obrigado
por um dia ter sorrido pra mim!
POEMA QUE ESCREVI PARA A PROFESSORA MARGARIDA, QUE ME ENSINOU A ENCONTRAR A DEUS, NAS SUAS AULAS DE RELIGIÃO!
Obrigado Por tudo, Flor Margarida!