Os tempos eram outros, eu sei bem,
mas por que será que não há riso, nas fotografias?
Seria a dor de um tempo amargo...
Em que a carranca dos homens estampava os medos?
Ou seriam as casas, com suas paredes frias,
Que não tinham espaço para um calor humano?
Quem sabe a morte que rondava os ranchos
e semeava corpos em guerras inúteis...
Que trazia a angústia no destrancar das tramelas,
espichando olhares em ranchos fundos.
As senzalas guardavam fétidas lembranças,
pelas correntes enferrujadas do tempo:
...onde o gemido dos açoites, era ouvido,
na escuridão das noites, sem lua e sem estrelas;
...enraizado nos troncos que prenderam rebeldia,
no chicote brutal da ignorância.
mas por que será que não há riso, nas fotografias?
Seria a dor de um tempo amargo...
Em que a carranca dos homens estampava os medos?
Ou seriam as casas, com suas paredes frias,
Que não tinham espaço para um calor humano?
Quem sabe a morte que rondava os ranchos
e semeava corpos em guerras inúteis...
Que trazia a angústia no destrancar das tramelas,
espichando olhares em ranchos fundos.
As senzalas guardavam fétidas lembranças,
pelas correntes enferrujadas do tempo:
...onde o gemido dos açoites, era ouvido,
na escuridão das noites, sem lua e sem estrelas;
...enraizado nos troncos que prenderam rebeldia,
no chicote brutal da ignorância.
Por que será que não há riso, nas fotografias?
Será porque os Homens eram covardes,
e se escondiam nas suas próprias leis?
- famintos, da ira cruel de quem maltrata,
de quem escraviza, de quem mata?
- de quem fazia gente de animal,
na brutalidade sórdida, pra sua gana de ateu?
Será que um dia, esses Homens riram?
ou a desgraça que rondava as suas almas,
castigaram-lhes da ausência de um sorriso?
E o poder que as leis, torpes, lhe incumbiram,
trancaram-lhes nas masmorras da dor...
na solidão que saparam os infelizes!
De que valeu tanta riqueza?
De que valeu esse poder?
E que valeu tanta nobreza?
De que valeram as casas grandes,
(redecoradas de cristais e prata),
com mesas fartas para alimentar um só!
De que valeram os anéis de ouro?
Os lençóis de seda?
Os lustres polidos?
As estrelas bordadas de um coronel sem tropa!
- Talvez, sorrisos fossem metais preciosos,
que olhares pobres não deixavam ver;
- Talvez fossem, a joia rara, que o valor
da plata não conseguiu comprar!
- Talvez a distância que separavam os homens,
era bem maior do que as palavras doces...
...e os olhares tesos que enegrecia as cores,
não vislumbravam sonhos para colorir o tempo.
Por que será que não há riso, nas fotografias?
Talvez o riso seja a evolução do mundo...
da modernidade que coloriu retratos,
e fez dos senhores, lembranças antigas,
na vã memória, dessas folhas velhas...
...ou quem sabe os homens descobriram a vida
que palmeia a paz, num sorriso largo...
e se deram conta que poder e dinheiro,
não é o suficiente para ser feliz!
Pois o sorriso que os retratos não tinham,
é o sinônimo de uma felicidade nova...
quando o homem descobriu que a guerra,
só alimenta a estupidez e o ódio;
Que o poder é a infâmia dos fracos,
e que o dinheiro só serve para separar,
aprisionando em grades, seres libertos,
e alimentando a falsidade na lei dos infiéis.
Tenho pena desses homens de antigamente!
que retrataram um mundo triste...
...enegrecido na palidez de um retrato,
(que a dor do tempo amarelou de vez).
Pois desconheceram a simplicidade da vida...
o bem maior guardado em nós...
- A magia de um sorriso...
...sorriso de quem é feliz!
Será porque os Homens eram covardes,
e se escondiam nas suas próprias leis?
- famintos, da ira cruel de quem maltrata,
de quem escraviza, de quem mata?
- de quem fazia gente de animal,
na brutalidade sórdida, pra sua gana de ateu?
Será que um dia, esses Homens riram?
ou a desgraça que rondava as suas almas,
castigaram-lhes da ausência de um sorriso?
E o poder que as leis, torpes, lhe incumbiram,
trancaram-lhes nas masmorras da dor...
na solidão que saparam os infelizes!
De que valeu tanta riqueza?
De que valeu esse poder?
E que valeu tanta nobreza?
De que valeram as casas grandes,
(redecoradas de cristais e prata),
com mesas fartas para alimentar um só!
De que valeram os anéis de ouro?
Os lençóis de seda?
Os lustres polidos?
As estrelas bordadas de um coronel sem tropa!
- Talvez, sorrisos fossem metais preciosos,
que olhares pobres não deixavam ver;
- Talvez fossem, a joia rara, que o valor
da plata não conseguiu comprar!
- Talvez a distância que separavam os homens,
era bem maior do que as palavras doces...
...e os olhares tesos que enegrecia as cores,
não vislumbravam sonhos para colorir o tempo.
Por que será que não há riso, nas fotografias?
Talvez o riso seja a evolução do mundo...
da modernidade que coloriu retratos,
e fez dos senhores, lembranças antigas,
na vã memória, dessas folhas velhas...
...ou quem sabe os homens descobriram a vida
que palmeia a paz, num sorriso largo...
e se deram conta que poder e dinheiro,
não é o suficiente para ser feliz!
Pois o sorriso que os retratos não tinham,
é o sinônimo de uma felicidade nova...
quando o homem descobriu que a guerra,
só alimenta a estupidez e o ódio;
Que o poder é a infâmia dos fracos,
e que o dinheiro só serve para separar,
aprisionando em grades, seres libertos,
e alimentando a falsidade na lei dos infiéis.
Tenho pena desses homens de antigamente!
que retrataram um mundo triste...
...enegrecido na palidez de um retrato,
(que a dor do tempo amarelou de vez).
Pois desconheceram a simplicidade da vida...
o bem maior guardado em nós...
- A magia de um sorriso...
...sorriso de quem é feliz!
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