Não...
Não me olhem assim!
Como se o mundo que criei pra mim,
Fosse um mundo de ilusão!
Não me olhem assim!
Como se o mundo que criei pra mim,
Fosse um mundo de ilusão!
Não...
Não me olhem com olhar de pena,
Porque o teu olhar me condena...
A um viver sem coração!
Não me olhem com olhar de pena,
Porque o teu olhar me condena...
A um viver sem coração!
Sim... Criei um mundo pra
mim,
Sem ódio, sem rancor, sem rebeldia,
Feito de sonhos e de poesia...
De sentimentos e de comunhão,
Ande a vida e a paixão...
Não são metáforas, são reais,
E todos são tratados iguais,
No mesmo amor de um coração!
Sem ódio, sem rancor, sem rebeldia,
Feito de sonhos e de poesia...
De sentimentos e de comunhão,
Ande a vida e a paixão...
Não são metáforas, são reais,
E todos são tratados iguais,
No mesmo amor de um coração!
Neste meu mundo imaginário,
Feito de palavras e fonemas,
Onde os dias são poemas...
Escritos da forma mais pura,
Que alimenta a minha loucura,
Na singeleza dos versos,
Como se todo o amor do universo,
Imergisse de uma só criatura...
Feito de palavras e fonemas,
Onde os dias são poemas...
Escritos da forma mais pura,
Que alimenta a minha loucura,
Na singeleza dos versos,
Como se todo o amor do universo,
Imergisse de uma só criatura...
Criei meu mundo nos poemas,
Em cada verso já escrito...
Talvez não seja tão bonito,
Nem tenha o encanto da flor,
As vezes carregados de dor...
Porque a dor é parte da gente,
Que chora, que sofre e que sente,
Por um bem chamado de amor!
Em cada verso já escrito...
Talvez não seja tão bonito,
Nem tenha o encanto da flor,
As vezes carregados de dor...
Porque a dor é parte da gente,
Que chora, que sofre e que sente,
Por um bem chamado de amor!
Talvez seja essa loucura,
Que a alma guarda de jeito,
Que vem amargando o peito,
A boca seca, o olhar se derrama,
E o mundo vira num drama...
De sentimentos mal fadados,
Onde os amores resguardados,
Ardem no peito de quem ama.
Que a alma guarda de jeito,
Que vem amargando o peito,
A boca seca, o olhar se derrama,
E o mundo vira num drama...
De sentimentos mal fadados,
Onde os amores resguardados,
Ardem no peito de quem ama.
Não...
Não me olhem como um louco,
Nem queiram me fazer pouco,
Por eu ser apenas sentimento.
Nem queiram me fazer pouco,
Por eu ser apenas sentimento.
Sei...
Sei que há outro mundo diferente,
Onde a vida se ressente...
Nos impropérios de um tempo!
Sei que há outro mundo diferente,
Onde a vida se ressente...
Nos impropérios de um tempo!
Sim...sei que o mundo que
há em mim!
São entre quadro paredes...
Um lampião, um banco, uma rede,
Uma escrivaninha, um papel,
E um quadro azul de um céu,
Que adentra pela janela...
Um vazo com uma flor amarela,
E cortinas negras de um véu!
São entre quadro paredes...
Um lampião, um banco, uma rede,
Uma escrivaninha, um papel,
E um quadro azul de um céu,
Que adentra pela janela...
Um vazo com uma flor amarela,
E cortinas negras de um véu!
Nas mãos, restos de vida,
No olhos dor e lembrança,
Na alma uma eterna distância,
Que me separam dos normais,
Lá fora todos são iguais...
Aqui dentro, tempo e solidão,
E o desprezo ante a razão...
Dos que sonham sem ideais.
No olhos dor e lembrança,
Na alma uma eterna distância,
Que me separam dos normais,
Lá fora todos são iguais...
Aqui dentro, tempo e solidão,
E o desprezo ante a razão...
Dos que sonham sem ideais.
Grades trancando corpos,
Mas mentes com liberdades,
Aonde a pena da saudade...
Bailando numa folha branca,
Vai me soltando das trancas,
Na simplicidades dos versos,
Onde há um céu por universo,
Sem prisões e sem distância.
Mas mentes com liberdades,
Aonde a pena da saudade...
Bailando numa folha branca,
Vai me soltando das trancas,
Na simplicidades dos versos,
Onde há um céu por universo,
Sem prisões e sem distância.
Me prenderam como louco,
Mas não me tiraram a palavra,
Pois se há tanta mente escrava,
Do preconceito, da ignorância,
Semeando o ódio, a ganância,
Alimentando corpos insanos,
Pois loucos são os desumanos,
Que se escondem na arrogância!
Mas não me tiraram a palavra,
Pois se há tanta mente escrava,
Do preconceito, da ignorância,
Semeando o ódio, a ganância,
Alimentando corpos insanos,
Pois loucos são os desumanos,
Que se escondem na arrogância!
Eu nunca fiz mal a
ninguém...
Não sei, hoje, o que eu devo,
Só sei fazer o que escrevo...
São as razões dos meus dias,
Talvez minha única alegria,
Preso num templo dos loucos,
Sonhando, cada dia, um pouco,
Em mudar o mundo com a poesia!
Não sei, hoje, o que eu devo,
Só sei fazer o que escrevo...
São as razões dos meus dias,
Talvez minha única alegria,
Preso num templo dos loucos,
Sonhando, cada dia, um pouco,
Em mudar o mundo com a poesia!
Não...
Não me olhem com olhar de pena
Porque a vida me condena...
E eu vivo só de teimoso!
Não me olhem com olhar de pena
Porque a vida me condena...
E eu vivo só de teimoso!
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